Primeira conversa sobre o viveiro

Na primeira conversa entre nós três, tentamos contabilizar o investimento necessário para começar o projeto. Estávamos realmente empolgados em ajudar o país plantando uma espécie nativa, uma vez que a ação predatória é ativa e forte. Também, sabemos que o negócio é promissor, conforme reportagem do Estado de Minas (MG).

Depois de muito se pensar e procurar na Internet, Gabriel e Gustavo conseguiram chegar em um acordo sobre qual composto químico colocar nas mudas que serão produzidas e como seria a forma do cultivo e plantio posterior.

Achamos diversos links na Internet sobre mogno. Como iremos começar nosso viveiro com o plantio dessa espécie, gostei do conteúdo do site Rio Mudas. Nesse site é possível ver de tudo um pouco a respeito de plantio de árvores, mas nesse endereço especificamente consegui visualizar melhor o que iríamos precisar para o mogno (ou pelo menos o que era necessáro se discutir). Gabriel e Gustavo conversaram e ponderaram a respeito do que esse site informa e, a partir daí, seria confeccionado por eles um projeto de plantio. Os meninos são bons nisso.

Fiquei na resposabilidade de gerenciar o Dinho (nosso empregado da fazenda) no processo de criação da estrutura do viveiro. Dinho é jeitoso pra essas coisas. Consegue arrumar tudo lá em casa. O viveiro já estava todo na cabeça dele, só de eu falar o que queria. O bambu tem na beira do nosso açude, mas é matéria prima fácil de encontrar, caso não tivéssemos na fazenda. O bambu que será utilizado é o japonês e pode ser perfeitamente aproveitado para o propósito.

Percebíamos que era necessário acumular um valor mensal para a manutenção do projeto. Através da Fernanda, mulher do Gustavo, abrimos um conta poupança no Banco do Brasil. Lá começamos a depositar R$ 200,00 por mês, cada um de nós 3. Esse dinheiro começou a ser depositado nesse mês.

Agora é esperar o projeto dos meninos…

ZZZZzzz…. (detesto esperar)

Por que Mogno Brasileiro?

O nome do nosso blog é exatamente o retrato da atual conjuntura em se tratando de extração ilegal. Representa o alto valor agregado das madeiras brasileiras e a fragilidade da natureza frente ao desacato e abuso humano.

O blog tem o foco em policultura, mas o Mogno Brasileiro é nosso escolhido como representante em estado de emergência.

Salvemos nossas florestas e todas as espécies!

Viveiro de bambu: o pontapé inicial.

Tudo começa de um sonho e necessidade, basicamente. Sentimos que se ficarmos parados não adianta. Então vamos construir viveiros artesanais (de bambu e materiais dos mais baratos e, nem por isso, de baixa qualidade) e plantar da forma mais enxuta possível. Vamos escrever sobre nossa evolução, semanalmente.

Vale a pena ficar parado sem contribuir?

Temos certeza que não. Sabemos que o caminho é longo. Podemos fazer nossa parte ajudando a Natureza (produzindo e plantando mudas de árvores nativas) e, conseqüentemente, ajudando nossos bolsos. Vai demorar … mas… azar! A gente espera.

Como começar tudo isso? De sonho e necessidade, já foi respondido. Como colocar tudo isso na prática? Não sabemos… Mas vamos aprender e contar tudo por aqui. Tem jeito!

O importante não é quem vende mais, mas sim que preserva e repoe mais. Mesmo que a reposição seja feita para aqueles que retiraram indevidamente a madeira da natureza, seja da Amazônia ou Mata Atlântica. Vamos repor sem perguntar quem errou, quem $ganhou$. Esperamos que a venda no futuro seja apenas fruto do bom ato realizado, pois será legal.

Abraço a todos.