Plantio de Cedro Australiano realizado no final de 2011 – Coroamento das mudas após 1 ano

Como eu havia citato no artigo de julho/2012, realizamos outro plantio de Cedro Australiano.

O terreno escolhido, próximo a casa onde ficamos quando vamos à fazenda, tem uma camada inicial de pedras e terra… encascalhado mesmo! Nosso objetivo foi verificar se o Cedro Australiano era capaz de sobreviver nesse terreno mais “hostil”, dando assim viabilidade a esse tipo de área que até então estava mal aproveitada na fazenda.

Já sabíamos que terrenos desse tipo, pelo menos na região onde estamos (próximo a Sete Lagoas-MG), estavam sendo vastamente utilizados com sucesso em plantios de Eucaliptos… , mas queríamos mesmo era ver o resultado com Cedro Australiano.

E o resultado que temos até o momento é bom. Plantamos em torno de 600 mudas em 1 hectare (bem acidentado) e hoje contabilizamos uma perda inicial de 30 a 40% do total plantado.Resultando ruim? Acredito que não, pois não estamos irrigando essa área, como fizemos no nosso primeiro plantio de Mogno Brasileiro, Cedro Australiano e Guanandi. A falta de água em abundância impacta demais na velocidade de crescimento das mudinhas. Prova disso é que elas estão realmente pequenas ainda, mesmo já se passando 1 ano de plantio.

Para melhorar as condições das mudas restantes, realizamos no final de novembro/2012 um coroamento total no plantio. E eu e Gustavo é que iniciamos as atividades para desbravar o mato que sobrepunha as mudas, eu função do tempo que demoramos para fazer essa atividade. As mudas estavam muito cobertas pelo mato e não havia como aplicar Herbicida sem antes deixá-las completamente a mostra (caso contrário a pessoa que vai aplicar o remédio não consegue indentificá-la!). Resultado: mãos cheias de bolhas e toda arrebentadas de tanto capinar (mãozinha de gente da cidade é assim mesmo….. não aguenta nada)… Mas vontade não falta e gostamos bastante dessas atividades.

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Alguns de vocês podem pensar:… que pessoal despreparado… Por que não vem coroando esse plantio e mantendo as mudas coroadas desde o início?“. Resposta rápida: optamos em deixar as plantas dessa área protegerem as mudas durante o período de seca. E podemos afimar: deu certo! Como esse plantio não está sendo irrigado, fica complicado deixar as mudas todas expostas ao sol durante o período do ano sem chuva. E o mais interessante: durante a noite e madrugada, o orvalho cai sobre as plantas e, no cerrado, é possível inclusive ver o terreno bem molhado, mesmo em tempos de seca. Moral da história: sempre que abríamos o mato em volta das mudas para vê-las de manhãzinha, era possível notar ótima umidade no terreno. Com certeza isso foi fator fundamental para manter as mudas restantes vivas! (Claro, em contrapartida elas não desenvolveram tanto…).

O que vamos fazer agora é tirar esse abafamento do mato em volta das mudas, já que estamos em época de chuvas. Elas precisam de sol para desenvolverem. Iremos jogar adubo para completar a “Operação Crescimento”.

Depois que capinamos ao redor das mudas e deixamos todas a mostra, foi feita em seguida a aplicação do Herbicida na quantidade de 1 ml do produto por litro d´água. O produto é tóxico e requer equipamento de proteção para aplicá-lo como luvas, máscara e bota. Evitar o contato do produto com a pele também!

Nessa foto abaixo é possível ver como fica uma sequência de mudas após a aplicação do Herbicida. Essa imagem abaixo não é do nosso plantio, mas ilustra perfeitamente como está a situação. É impressionante como o mato seca todo no local aplicado! Se tiverem interessados em saber como os Herbicidas atuam, sugiro essa leitura.

Utilização de herbicida para o coroamento de mudas

Bom, com sempre costumo informar em nossos artigos: essas foram ações que tomamos em função de observações e conhecimentos que meus irmãos tem a respeito de plantio e plantas. Sintam-se a vontade para discordar e dar opinião a respeito. Será um prazer aprender com vocês.

Já tive notícias que nosso funcionário já aplicou inclusive o adubo. Quero postar fotos no final de janeiro/2013 para mostrar a situação da evolução das mudas.

É isso aí, companheiros. Desde já gostaria de desejar um feliz natal e ano novo a todos! Sucesso com seus projetos e que possamos continuar ajudando sempre o nosso planeta, ganhando dinheiro ao mesmo tempo (Por que não?).

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Abraço a todos e continuem conosco!
Guilherme

Blog com cara nova!

É isso aí… tudo nessa vida tem que mudar e, de preferência, para melhor… concordam?

Foi com esse intuito que realizei uma arrumação no Blog Mogno Brasileiro. Coloquei um novo layout, peguei uns banners mais bacanas e vou voltar a postar com mais frequência. Estamos com acessos do Brasil todo e inclusive fora do país. A responsabilidade aumenta!




Espero que gostem e aguardo comentários! Coloquei algumas divulgações no meio dos artigos porque, querendo ou não, tentar ganhar um $$ com informação a todos não faz mal a ninguém, certo? Cliquem a vontade aí nos banners de produtos para ver se sobra um trocado..

: )

E vamos avante com nossos projetos de plantio! Sucesso a todos!

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Abraço a todos!
Guilherme

Situação em junho/2012 do primeiro plantio realizado (Guanandi, Cedro Australiano e Mogno Brasileiro)

Olá companheiros que dão duro em seus projetos de plantio por todo o Brasil (e pelo que ando vendo pelos acessos de nossos visitantes, tem gente nos acompanhando no mundo inteiro!)

Faz algum tempo que não escrevo sobre o primeiro plantio que fizemos, então estão aí algumas fotos da atual situação (em junho/2012).




As primeiras fileiras, onde utilizamos mudas plantadas a partir de sacos plásticos grandes, estão bem maiores que as demais. Isso por certo aconteceu pelo fato de terem se desenvolvido muito bem quando novas. Suas raízes já estavam bem maiores que as mudas plantadas a partir de tubetes.

Os examplares mais próximo a cerca são os mais desenvolvidos e vieram de sacos plasticos grandes, quando mudas:

Árvores em torno de 4 metros em média. Algumas com 5 metros.

As mudas menores, plantadas a partir de tubetes e, claro, com desenvolvimento bem inferior com relação as de sacos plástico, podem ser notadas um pouco mais ao fundo, como mostra a foto abaixo:

Mudas mais ao fundo (plantadas a partir de tubetes), com desenvolvimento atrasado com relação as plantadas a partir de saquinhos plásticos

A irrigação parou de ser feita e soltamos gado na pastagem para assegurar um controle sobre o braquiária que cresce muito ao redor, principalmente em períodos de chuvas frequentes. Estamos assim com um pasto exatamente como queríamos: espécies de árvores nativas de bom valor agregado e em desenvolvimento, e o pasto ativo para utilização com gado. O terreno não está parado (atividade agrosilvopastoril).

Nesse momento houve rotação dos bezerros que estão engordando e não tirei fotos deles comendo… seria o ideal para ilustrar. Mas, é fato que esse braquiária está mais baixo por eles estarem comendo nesse piquete.

Abaixo outra foto das árvores em crescimento. A direita temos um eucalipto de uns 12 metros de altura. Queremos ver todas as árvore do tamanho desse eucalipto (com caule mais grosso que o do eucalipto, claro!)

Mogno Brasileiro com 5 metros. A direita, um eucalipto antigo que temos como referência de altura. Ele tem uns 12 metros.

Eventualmente realizamos adubações com NPK. Não fizemos mais adubações foliares. A praga do mogno (lagarta) não atacou nesse ano e as mudas atacadas no ano passado estão se recuperando muito bem. Tivemos uma quantidade expressiva de árvores atacadas pelo praga, mas poucas realmente vieram a morrer ao final. Agora com relação as formiga….putz…..as formigas………………..

Os Cedros Australianos foram e são atacados por formigas a todo o tempo… e SEMPRE fazemos controle. Mas a luta é grande e interminável. Como sempre digo: a gente dorme, mas as formigas não! Então tem que ficar experto e não vacilar. Tem que andar dentro da área plantada e jogar remédio, além de andar num bom perímetro fora da área.

Os Guanandis tem o crescimento muito lento, impressionante. Mas dentre os percentuais de perda de mudas, os Guanandis tiveram o menor. Com certeza é uma ótima opção de plantio para o cerrado brasileiro, apesar da demora no crescimento. Elas estão “em casa” aqui nos solos de Minas Gerais, pelo menos é o que percebo, e nada as atrapalha (pragas, etc). Inclusive nesse ano, mesmo com 2 metros de altura, já deram frutinhos! Foi bacana ver essa cena!

O sistema de irrigação que fica ao lado desse plantio está sendo usado para outras finalidades. Os canos secundários da irrigação (que passavam no pé das plantas e gotejavam) foram retirados.

Bom. Essa é a situação do nosso plantio. Espero que tenham gostado das notícias. É bastante interessante ver as primeiras fotos do Blog com as mudas plantas e agora ver essas… A coisa está evoluindo!

Como havia citado em artigos anteriores, fizemos mais 2 plantios, ambos de Cedro Australiano. O primeiro não deu certo, pois optamos por um terreno inviável de utilizar irrigação e tivemos problemas sérios com cupins e formigas. Com era mais longe da casa e não demos a atenção necessária, perdemos praticamente tudo.

O segundo plantio de Cedro Australiano está indo até bem. Plantamos em um terremo próximo da casa onde ficamos, pedregulhado e também estamos fazendo algumas experiências. Não está tendo irrigação. Se der certo, talvez iremos plantar mais nesse tipo de terreno (pois lá em casa tem uma parte grande, morrada e de cascalho). Se tivermos sucesso, essa área será finalmente produtiva para a fazenda.

Em breve quero postar fotos desse último plantio de Cedro Australiano.

Abraço a todos e continuem conosco!

Painel Florestal e Instituto Brasileiro de Florestas firmam parceria para promoção de Cursos Socioambientais

Olá, companheiros de todo o Brasil (and around the world!).

Muito bacana ver o blog Mogno Brasileiro sendo referenciado por muita gente como uma boa fonte de pesquisas sobre o assunto. O sucesso acontece em função de todos que colaboram uns com os outros! Parabéns para todos nós! Estamos tendo visitas de várias partes do mundo ao verificar nas ferramentas de análise de acesso do Google. Impressionante! Thanks to everyone around the world!




Estou devendo alguns artigos que mostram a evolução do nosso plantio de Mogno Brasileiro, Cedro Australiano e Guanandi lá na fazenda. Até julho terei postado. Os pés de Guanandi já deram sementes, acreditam? Ficamos surpresos em ver isso! Como já estão com altura boa em uma parte do plantio, já soltamos gado para comer o braquiária com sucesso!

Bom, gostaria de sugerir a vocês uma série de cursos socioambientais que irão acontecer em várias capitais do Brasil, abordando temas como produção de mudas nativas, guanandi e mogno africano, restauração florestal, manejo de florestas de guanandi, elaboração, negociação e gestão de créditos de carbono no mercado voluntário. Serão realizados pelo Instituto Brasileiro de Florestas.

Vejam mais detalhes e anotem na agenda.

Espero que gostem da dica.

Abraço a todos e continuem conosco!